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Neste espaço trato sobre alguns dos principais assuntos que geram dúvidas e demandam atenção dos pais.

Lembrando que nenhum informativo substitui uma avaliação médica, em casos de dúvidas, procure um Médico Pediatra e/ou Endocrinologista Pediatra. 

Temas Menus

Filtro Solar em Crianças

Paula Jordani Zaia

  Verão se aproximando... e surge a dúvida: Quando posso começar a usar protetor solar no meu filho/a? Qual devo escolher?


  De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, em crianças MENORES de 6 meses eles ainda NÃO devem ser usados, sendo recomendado o uso de bonés, roupas, guarda-sol e/ou sombrinha.


  Dos 6 meses aos 5 anos, recomenda-se uso dos filtros INFANTIS, que geralmente possuem menos substâncias químicas prejudiciais para a pele da criança.


  O protetor solar ideal deve ter amplo espectro (bloquear tanta radiação UVA quanto a UVB), ser fácil de espalhar e ser resistente à água. Eles devem ser reaplicados depois de entrar na água ou quando a criança suar muito, sempre secando bem a pele antes de reaplicar.


  Eles diferem entre si nos tipos e concentrações dos ingredientes utilizados na sua fabricação. Geralmente, os filtros acima do número 15 fazem uma proteção razoável por até 2 horas, sendo IDEAL o uso de filtros com proteção 30 ou superior.


  Importante não esquecer de aplicar o protetor também nas orelhas, dorso dos pés, região atrás dos joelhos e rosto (evitando a área muito próxima aos olhos). No nariz e lábios podem ser usados protetores em bastão.


  Dicas úteis:


- Evite exposições prolongadas e repetidas ao sol.
- Evite se expor ao sol nas horas próximas do meio-dia.
- Aplique generosamente o filtro solar 20 a 30 minutos antes de ir para o sol.
- Peles claras exigem maiores cuidados.
- Mormaço também queima, portanto, use filtro também nestes dias.

 

Lembre-se: Cerca de 75% da exposição solar acumulada durante a vida ocorre dos 0 aos 20 anos de idade! Faça sua parte e proteja seu “pequeno”!

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Nascimento dos Dentes 

Paula Jordani Zaia

   Você sabia que assim que nascer o primeiro dente, já é muito importante começar a escová-lo?!


   O ideal é usar uma escova de cabeça pequena e cerdas macias. A pasta de dente deve conter flúor, e ser colocada em uma pequena quantidade, equivalente ao tamanho de 1 grão cru de arroz (0,01g).


   Mas afinal, com que idade é normal surgir o primeiro dente?
 

   Geralmente, isto ocorre por volta dos 6 meses. Com 2-3 anos o esperado é ter 20 dentes de leite na boca, sendo 10 superiores e 10 inferiores.


   Por volta dos 5-6 anos, os dentes de leite começam a ser trocados pelos permanentes, e essa troca costuma acabar por volta dos 11-12 anos.


   Lembre-se: A saúde bucal é essencial para a saúde da criança!!! É aconselhado agendar uma consulta com um odontopediatra, para monitorar o nascimento dos dentes!


   Confira aqui algumas dicas para aliviar o incômodo associado ao nascimento dos dentinhos:


- Uso de mordedores! A dica é colocá-los na geladeira, pois o frio é capaz de ajudar a reduzir a dor local!
- Picolé de leite materno (lembrando dos cuidados rigorosos na ordenha e no armazenamento, bem como não utilizar plásticos no processo de congelamento)
- Sorvetes caseiros de frutas picadinhas para aqueles que já iniciaram a alimentação complementar.
- Evite alimentos ácidos, quentes e duros!!!

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Puberdade Precoce

Paula Jordani Zaia

   PUBERDADE é o processo de transição da infância para a vida adulta, marcada pelo desenvolvimento de caracteres sexuais secundários, aceleração da velocidade de crescimento, mudanças de comportamento e aquisição da capacidade reprodutiva.


   Puberdade PRECOCE é aquela que se inicia antes dos 8 anos nas meninas (com aparecimento do broto mamário), e antes dos 9 anos nos meninos (com aumento do volume testicular).


   As crianças com puberdade precoce podem ter MAIOR RISCO de:


- Perda da estatura final esperada (crescer menos que o esperado);
- Problemas psicológicos e de comportamento;
- Aumento na chance de diabetes tipo 2, obesidade, e pressão alta;
- Situações de abuso sexual;


   É sempre recomendado investigação e avaliação de um especialista, para que seja identificado a etiologia e necessidade ou não de um tratamento específico.


   Nos casos com indicação de tratamento, é utilizado uma medicação via intramuscular (injeção) que faz o bloqueio da puberdade, ou seja, funciona como um freio no desenvolvimento da criança. No momento certo, são suspensas essas injeções, liberando o corpo para voltar a se desenvolver normalmente.

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Obesidade Infantil

Paula Jordani Zaia

   Provavelmente você conhece alguma criança que está acima do peso, já que os registros do IBGE mostram que 1 em cada 3 crianças (entre 5-9 anos) tem excesso de peso no nosso país.


   Você sabia estas crianças tem mais risco de se tornarem adultos obesos?! Esta chance é ainda maior para os adolescentes.


   A obesidade EXÓGENA ocorre pelos maus hábitos alimentares e estilo de vida inadequado, podendo ter associação com predisposição genética, e é responsável pela maioria dos casos (95%)!


   A ENDÓGENA é causada por doenças endócrinas ou genéticas, que precisam ser investigadas! Alguns dos sinais de alerta para estes casos são:


- Obesidade iniciada antes de 1 ano ou obesidade grave antes dos 5 anos;
- Obesidade associada a déficit intelectual ou baixa estatura ou parada no crescimento;.


   Crianças obesas tem maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como pressão alta, além de síndrome metabólica, apneia obstrutiva do sono, doenças degenerativas das articulações, problemas psicológicos e baixa autoestima!


   Dicas de como prevenir:


- Tenha alimentos saudáveis em casa;
- Limite tempo de tela;
- Faça as refeições longe das telas, sentados à mesa, com horários pré-estabelecidos e, se possível, em família!
- Evitar açucares até os 2 anos;
- Preferir frutas aos sucos de frutas;
- Evitar alimentos industrializados, ultra processados e temperos prontos;
- Incentivar atividades físicas adequadas para cada idade;


   Lembre-se: se seu filho está acima do peso, converse com seu pediatra! Quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento, melhores são os resultados!

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Cólica

Paula Jordani Zaia

   A “cólica do lactente” se apresenta como um choro INCONSOLÁVEL, isto é, aquele que geralmente não possui um motivo aparente e não responde às medidas habituais de conforto.


   O choro costuma ser estridente ou acompanhado de muita agitação e irritabilidade. É comum o bebê ficar vermelho, se esticar, contrair as mãos e virar a cabeça para os lados. Pode ter eliminação de gases, que parece trazer um alívio temporário, porém pode se prolongar por horas, o que gera muita angústia nos pais.


   O pico é em torno de 6 semanas de vida, podendo ocorrer mais cedo nos que recebem aleitamento artificial (2 semanas). Geralmente ocorre ao anoitecer, por volta das 19-23h, e dura cerca de 3 horas por dia, mais de 3 vezes na semana, por pelo menos 3 semanas, com melhora aos 3 meses de idade (“Regra dos 3”).


   As causas não são bem definidas, mas podem sofrer influências de fatores como imaturidade neurológica e/ou gastrointestinal, excesso de ar no intestino, má absorção fisiológica e transitória da lactose, etc.


   Algumas dicas:


- Oferecer o peito pode ajudar (promove relaxamento da musculatura intestinal e abdominal);
- Outras medidas podem aliviar: massagem, deixar um pouco de bruços, dar um banho morninho ou aplicar compressas na barriga, flexionar as coxas do bebê sobre a barriga, pegar no colo (pode ser tentado o contato direto da barriga do bebê com a da mãe).


   Lembre-se: medicar nem sempre é necessário! O importante é tentar manter a calma e se lembrar que essa fase vai passar!!!

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Crescimento

Paula Jordani Zaia

   Você sabe quando realmente deve se preocupar com o crescimento do seu filho ?!?


   A Organização Mundial de Saúde (OMS) disponibiliza gráficos adequados para avaliar o crescimento de cada criança. A baixa estatura (BE) é definida como uma estatura 2 desvios padrões (2 DP) abaixo da média para idade e sexo.


   Em geral, investigamos aqueles que possuem BE, ou tem velocidade de crescimento abaixo do esperado, ou estão 1 DP abaixo do canal familiar. Aliás, você sabia que existe uma fórmula para calcular a estatura esperada do seu filho, baseado na altura dos pais? (sendo que pode haver uma variação de +/- 5-8cm no resultado). Confere no post!!


   Vale lembrar que a deficiência do hormônio de crescimento é responsável apenas por uma pequena parte dos casos de BE, e é necessário investigar outras doenças, como hipotireoidismo, doença celíaca, algumas síndromes, etc.


   Além disso, existem algumas causas que podem ser normais, como a BE familiar ou o retardo constitucional do crescimento e puberdade.
   Portanto, não deixe de procurar o especialista para que seja feita uma avaliação individual e completa do caso!!

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Pandemia e Infância 

Dr. Guilherme Arthur

   Duas questões cruciais para o desenvolvimento infantil que são afetadas pela pandemia e o isolamento são: a socialização e a estimulação.


   A SOCIALIZAÇÃO fica extremamente comprometida. Socializar (não apenas com os pais, mas com outros adultos e crianças), é extremamente favorável para o desenvolvimento socioemocional. O contato humano traz o desenvolvimento de afetividade, emoções e desafios (como lidar com o estranho, a frustração, competição), e são muito importantes nas primeiras relações infantis.


   A ESTIMULAÇÃO diz respeito às experiências que a criança tem. Devido a uma série de razões, observamos o aumento do tempo que é gasto em frente a celulares e computadores. É importante observar a pobreza de estímulos que os aparelhos fornecem às crianças, não estimulando sua comunicação, seus cinco sentidos, sua atividade motora, e outras funções de suma importância para o desenvolvimento infantil saudável.


   A principal reclamação durante a pandemia é a ANSIEDADE dos filhos.


   Eles pulam onde não deviam, perguntam repetidamente sobre coisas, ficam muito animados com a possibilidade de uma “fugida da rotina”, fazem bagunça, ficam mais briguentos...


   Alguns comportamentos podem ser apenas por excesso de energia e isoladamente não são motivos que devem gerar preocupação.


   Mais importante que os comportamentos isolados é observar o contexto em que eles aparecem e com qual finalidade.


  Em geral, as crianças demandam muita atenção, alguns comportamentos podem servir para este fim...


   Além disso, eles captam as tensões emocionais à sua volta, e muitas vezes adotam comportamentos de defesa frente a estes eventos estressores.


   Mas, o que tenho observado é um excesso de preocupação, expectativas, preparação com a infância dos filhos.


   Não há fórmula pronta. Creio se tratar mais de “arte” do que de conhecimento!


   Freud já colocava a educação como uma tarefa que, quanto mais olhamos, mais ficamos com a sensação de que é impossível fazê-la de uma forma “certa”.


   Quer conversar mais sobre o tema? Acesse o perfil @guiaarthur e agende uma consulta

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Os efeitos psicológicos do isolamento social 

Paula Jordani Zaia

   Você acha que o isolamento social afetou a saúde mental do seu filho?!


   Com a pandemia, as crianças não estão mais frequentando as escolas nem vendo seus amigos diariamente, brincando e fazendo atividades ao ar livre, e estão até deixando de ver alguns familiares (como avós, por exemplo).


   Notamos um importante aumento do tempo de tela (gasto em computadores, celular, videogames), ganho de peso e saudade da antiga rotina.


   E qual o resultado disso tudo????


   As crianças estão mais ANSIOSAS, apresentando mais distúrbios alimentares, mais dificuldades escolares, estão mais chorosas e irritadas, com sono agitado e desregulado.


   Mas o que podemos fazer para aliviar esta fase?...


   Seguem aí algumas dicas:


- Realizar atividades em família, quando possível;
- Conferir possibilidade de atividades ao ar livre, evitando horários e locais cheios;
- Estipular rotinas (horário de acordar, tirar o pijama, fazer as refeições e lições da escola);
- Estipular um tempo diário de tela (idealmente não deve passar de 2 horas por dia);
- E o mais importante: não culparem-se, papais/cuidadores! Estamos         

TODOS passando por esse momento difícil! Procure ajuda médica e/ou de um psicólogo, se necessário!


   Vamos juntos tornar essa fase o mais agradável possível.


                                          Cuidemos uns dos outros !!!

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Amamentação 

Paula Jordani Zaia

   Você conhece os benefícios da amamentação?


   A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida, continuando até os 2 anos de idade ou mais, se possível, juntamente com outros alimentos.


   Confira alguns benefícios do aleitamento materno:


- Proteção contra infecções


   O leite materno contém muitos anticorpos, e nenhuma fórmula infantil ou outro leite consegue oferecer isto. Desta forma, é comprovado que crianças que mamam no peito, tem menos diarreias, doenças respiratórias e otites (infecções de ouvido).


   Além disso, protege a criança contra alergias, asma e diabetes.


- Desenvolvimento cerebral


   O aleitamento materno se associa a um melhor rendimento escolar e a um maior QI no futuro.


-Vínculo mãe-filho


   Ao ser amamentada, a criança aprende sobre afeto e confiança, estreitando os laços maternos.


   Mas não é só o bebê que se beneficia com o aleitamento materno. As mães que amamentam possuem menos risco de hemorragia pós-parto, menor risco de câncer de mama e ovário, além da vantagem econômica significativa.


   Vale lembrar, que estes são apenas alguns aspectos importantes relacionados à amamentação, e não substituem orientações individualizadas para cada paciente!


                                “Amamentar é um gesto de amor”!

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O sono do seu bebê durante o inverno

Paula Jordani Zaia

   O sono é essencial para o bom crescimento e desenvolvimento das crianças.


   Confira algumas dicas e orientações sobre cuidados que devemos ter em relação ao sono durante o inverno:


   1. Posso colocar toucas/gorros no meu bebê quando ele for dormir?


   As touquinhas até podem ser colocadas, mas é importante lembrar que devemos evitar de usá-las durante o sono noturno do bebê, já que elas podem desprender da cabeça e causar sufocamento, além de provocar um certo desconforto que poderá aumentar os despertares e prejudicar a qualidade de sono do seu filho.


   2. Uso de cobertas – pode ou não pode?


   As cobertas podem sim ser usadas! Mas vale lembrar que elas também podem aumentar o risco de sufocamento, por isso, é orientado que se possível, especialmente no primeiro ano de vida, o bebê vista um pijama bem quentinho, ao invés de usar cobertores.


   3. Posso ligar o ar quente no quarto?


   Não há contraindicações, mas é recomendado colocar junto um umidificador de ar ou uma toalha úmida no quarto, pois os aquecedores deixam o ar mais seco!

   4. Evite agasalhar demais!


   O superaquecimento pode ser perigoso, além de que o bebê pode ficar desconfortável com muita roupa. O excesso de calor e suor também pode aumentar as chances de aparecimento de algumas lesões de pele, como a miliária (“brotoejas”).


   Como dica prática, é aconselhado vestir seu filho com uma camada de roupa a mais em relação àquela que você estiver usando.

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Hipotireoidismo Congênito

Paula Jordani Zaia

   O hipotireoidismo congênito acomete 1 em cada 3.000 a 4.000 recém-nascidos, e é uma doença caracterizada pela incapacidade da tireoide em produzir os hormônios tireoidianos adequadamente.


   A maioria das crianças não apresenta nenhum sintoma ou apresenta algumas manifestações inespecíficas, como:


- Demora para cair o coto umbilical;
- Icterícia(coloração da pele amarelada) prolongada;
- Sonolência, sucção lenta e fraca, hipotonia (fraqueza) e macroglossia (crescimento anormal da língua);


   O diagnóstico geralmente é feito pelo teste de triagem neonatal (“teste do pezinho”).


   Lembrando que o diagnóstico PRECOCE é essencial, já que os hormônios tireoidianos são necessários para um bom desenvolvimento cerebral, e controlam o metabolismo e equilíbrio entre todos os sistemas do nosso corpo.


   O tratamento é feito com a reposição do hormônio tireoidiano por medicamento oral, que deve ser idealmente iniciado antes da segunda semana de vida, para que não comprometa o desenvolvimento neurológico e o crescimento, que podem resultar em retardo mental e baixa estatura graves.

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Alimentação Complementar  

Paula Jordani Zaia

   A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que a alimentação complementar deve ser iniciada a partir dos 6 meses de vida, mantendo o aleitamento materno até pelo menos 2 anos de idade, se possível.


   Mas, não basta apenas ter completado os 6 meses, como também é importante a criança apresentar alguns sinais de prontidão, como:


- Sustentação cervical (cabeça bem firme);
- Conseguir levar brinquedos e objetos a boca;
- Sentar sem apoio ou com apoio mínimo;
- Mostrar interesse pelos alimentos dos adultos;


   No método clássico, os alimentos são introduzidos de forma gradual, contendo um pouco de cada classe (tubérculos, cereais, carnes, leguminosas, frutas e legumes), 3 vezes ao dia se receber leite materno ou 5 vezes se estiver desmamado. 


   Os alimentos devem ser inicialmente amassados, e ir gradativamente aumentando a consistência até chegar na alimentação da família, por volta de 1 ano de idade.

   É importante oferecer diferentes tipos de alimentos, evitando açúcar, café, doces, frituras, refrigerantes e outras guloseimas nos primeiros 2 anos de vida.

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Febre: Quando se Preocupar

Paula Jordani Zaia

   A febre é definida como uma temperatura axilar maior ou igual a 37,8ºC, e é apenas um sinal e não uma doença!!!

   Ela pode ser uma grande aliada, pois nos mostra um bom funcionamento do sistema imune, já que é um dos mecanismos de defesa do nosso organismo no combate a infecções virais/bacterianas.

   Mas, em algumas condições ela pode se tornar preocupante, sendo aconselhado procurar um pediatra, como:

- Febre persistente por mais de 72 horas;
- Febre acima de 39,4ºC: especialmente se acompanhada de calafrios;
- Sonolência excessiva ou prolongada;
- Recusa total para alimentos e/ou líquidos por um período maior que 2 refeições;
- Qualquer pico febril em recém nascidos até 1 mês de vida;
- Choro inconsolável e irritabilidade mantida mesmo após medicar com paracetamol ou dipirona;
- Quando mesmo na ausência da febre a criança está mais quieta que o habitual, está muito “molinha, caidinha”, com alteração na diurese (xixi mais escuro ou em menor quantidade);
- Pele muito pálida ou com cor irregular ou com manchas no corpo;
- Respiração gemente ou ofegante mesmo na ausência da febre.

   Confira algumas dicas:


- Ofereça bastante líquidos;
- Dê alimentos conforme a aceitação;
- Não tire toda a roupa e nem agasalhe muito; - Banhos com álcool são contraindicados;

   Lembre-se que a febre não vai e não deve ir embora até que a infecção se resolva!!!

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Como transpotar corretamente crianças e veículos

Paula Jordani Zaia

   O transporte adequado das crianças nos veículos pode evitar até 70% das fatalidades em acidentes de trânsito.
Além de que, não usar os equipamentos apropriados gera infração gravíssima, com multa prevista no Código de Trânsito Brasileiro.

   Em março deste ano, entrou em vigor a nova lei de trânsito, que exige que crianças com até 10 anos de idade (ou que tenham menos de 1,45 m de altura) sejam transportadas, obrigatoriamente, no banco traseiro, usando cinto de segurança.

   Confira a forma adequada de transporte de acordo com a idade:

- Menores de 1 ano: Bebê Conforto
No banco traseiro, com a criança de costas para o motorista. É fixado ao banco pelo cinto de segurança do automóvel e a criança usa os cintos próprio do bebê conforto.

- De 1 a 4 anos: Cadeirinha
No banco traseiro, de frente para o painel. Deve ser fixada ao banco pelo cinto de segurança do automóvel e o bebê usa os cintos próprio da cadeirinha.

- De 4 a 7,5 anos: Assento de elevação (booster)
No banco traseiro do veículo, utilizando o cinto de segurança do próprio automóvel.

- De 7,5 a 10 anos (ou menos de 1,45m): Banco traseiro utilizando o cinto de segurança do próprio automóvel.

   Válido relembrar: A idade mínima para ser transportado na garupa de motos é de 10 anos!!!

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Vacinação: Calendário de Imunização

Paula Jordani Zaia

   O SUS oferece o PNI:


   “Programa Nacional de Imunização” - que é um dos mais completos programas de imunização do mundo!!!
Existem também algumas opções de vacina que são oferecidas apenas na rede particular, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

   Algumas delas possuem menos efeitos indesejados e maior “cobertura” na variedade de subtipos virais/bacterianos.
A SBP recomenda algumas doses “a mais” (mais reforços de determinadas vacinas), ou mais raramente, uma vacina específica que não está no PNI.

   Confira na tabela ao lado as principais diferenças entre os dois calendários vacinais!
(Obs. Lembrando que pacientes com casos especiais devem ser avaliados a parte) !!!

   Você sabia que a SBP oferece também um CRONOGRAMA ON- LINE de vacinação personalizado??

   Lá você pode verificar quais vacinas seu filho precisa tomar de acordo com a idade, informações sobre cada uma delas, e as doenças que podem ser evitadas com a vacinação.


Confira no site: https://meucalendariodevacinas.com.br

   Falar sobre vacinas pode parecer confuso, mas é muito importante conversar com o pediatra sobre este assunto e fazer as escolhas mais adequadas na hora de vacinar seu filho.

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Diabetes em crianças 

Paula Jordani Zaia

   Como suspeitar que seu filho tem diabetes???

   O Diabetes mellitus (DM) é uma doença causada pela incapacidade de produção ou ação adequada da insulina, que é o hormônio responsável por controlar a nossa glicemia (“açúcar do sangue”).

   Na pediatria, a maioria dos casos são de DM tipo 1, que tem origem autoimune, e leva a uma destruição das células beta do pâncreas, gerando uma deficiência absoluta da insulina, o que resulta em hiperglicemias (“aumento do açúcar do sangue”).

   Alguns dos principais sinais de alerta que podem ser observados e indicar DM1 são:
- Polidipsia (sede excessiva)
- Poliúria (urinar com muita frequência ou em grande quantidade)
- Perda de peso (apesar de comer muito, não ganha ou até mesmo perde peso)

   Além disso, a criança pode apresentar náuseas, vômitos e dor abdominal. Pode também apresentar uma respiração mais acelerada. Em graus mais avançados, ela pode ficar mais prostrada e sonolenta.

   O DM tipo 2 acontece devido a uma resistência à ação da insulina (lembrando que a gordura central abdominal dificulta a ação da insulina), e é de aparecimento lento e silencioso. Não costuma se manifestar com estes sinais acima e não é muito comum na faixa etária pediátrica.

   O tratamento do diabetes infantil geralmente consiste na administração da insulina (que pode ser por seringa, canetas ou pela bomba de insulina), conforme orientado pelo endocrinologista pediátrico.

                                       Fique atento a estes sinais!

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O que fazer quando a criança bate a cabeça ?

Paula Jordani Zaia

   Meu filho caiu e bateu a cabeça: devo procurar o Pronto Socorro?

   Os atendimentos devido a quedas com traumatismo craniano são muito comuns no pronto-socorro pediátrico.

   Felizmente, a maioria delas é leve, e não implica em nenhum comprometimento para as crianças. Inclusive, em alguns casos podemos apenas manter observação clínica!!!

   Em geral, orientamos que sempre é preciso levar a criança ao pronto-socorro se ela apresentar algum sinal de alarme, como:

-Perda de consciência
(especialmente se maior que 5 segundos);
-Sonolência excessiva (fora do horário e padrão de sono habitual);
-Vômitos (em geral, mais de 5 episódios em 1 hora);
-Irritabilidade excessiva ou inconsolável

   Outras situações também indica-se a avaliação de um pediatra nesse caso:

- Menores de 3 meses;
- Quedas com mais de 1 metro em menores de 2 anos, ou mais de 1,5 metros nos maiores de 2 anos;
- Acidentes de bicicleta sem capacete;
- Galos grandes em região lateral ou atrás da cabeça;
- Sangramento ou saída de líquido diferente do habitual dos ouvidos e nariz;

   Vale lembrar que não são todos os casos que devemos realizar exames de imagem.

   A Tomografia de Crânio deve ter indicações específicas e ponderadas, já que expõe a criança a radiação ionizante, podendo ter alguns riscos futuros. Além do que, em muitas crianças é necessário a realização de sedação, já que elas não podem se mexer durante o exame.

   O raio-x de crânio não tem indicação na maioria dos casos, pois além de também conter radiação ionizante, não vê sangramentos ou outras alterações mais específicas.

                            Essas são apenas algumas orientações gerais.

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Porque lavar o nariz do Bebê

Paula Jordani Zaia

   A lavagem nasal pode parecer simples, mas é muito importante realizar da maneira correta e consiste na mais IMPORTANTE e EFICAZ (quase mágica! Rs) técnica de desobstrução nasal nas crianças!! 


   Com a lavagem nasal adequada, conseguimos evitar o uso desnecessário de medicamentos como antibióticos e corticóides, que muitas vezes não são necessários no tratamento, e seu uso inadequado pode ser prejudicial para as crianças.

 
   Ela é importante em todas as faixas etárias, principalmente os bebês pequenos, que possuem o conduto auditivo mais retificado, com maior risco de acúmulo de secreções e desenvolvimento de complicações como otite. 

Então, vamos aprender como realizar a lavagem nasal:


1. Separe os materiais: 
- Uma seringa de 5 ou 10ml
- Soro Fisiológico 0,9%


2. Coloque a criança sentada, de frente para o adulto.
3. Aspire a quantidade de soro na seringa.


4. Ejete a quantidade diretamente em uma das narinas, em uma velocidade mediana. Após, ejete na outra narina.


5. Repita quantas vezes forem necessárias!


Observações importantes: 


- Nem sempre a secreção sairá pelo outro nariz
- Pode ser realizada várias vezes ao dia, mesmo em recém-nascidos
- Não há contraindicações ao uso, lave sem medo! 


IMPORTANTE: se você ainda tem dúvidas de quando e como realizar a lavagem nasal, procure o pediatra para te ensinar a maneira adequada!

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Odor nas Axilas na Infância – o que fazer?

Paula Jordani Zaia

   O suor produzido não tem cheiro ruim, o que causa o odor axilar são as bactérias que se desenvolvem na região, e metabolizam as proteínas e gorduras que são liberadas com o suor, gerando o odor axilar. 


   A produção de hormônios pela glândula adrenal se inicia A PARTIR dos 8 anos nas MENINAS e 9 anos nos MENINOS, gerando uma mudança na composição do suor, com aumento da metabolização das bactérias no local, além de muitas vezes iniciar o crescimento dos pelos, que ajudam a proliferar essas bactérias, aumentando o odor axilar. 
   Em alguns casos, pode ser normal a partir dos 6-7 anos, porém sugere-se a avaliação do especialista.


   Vale a pena lembrar que nem sempre o odor axilar está relacionado com a produção hormonal, em alguns casos podem ser decorrentes de alguns temperos (como alho, cebola, curry), doenças crônicas e contaminações bacterianas. 


   Mas afinal, o que podemos fazer para ajudar no controle do odor axilar?


- Sempre priorizar a HIGIENE! Deve-se lavar e secar bem a região da axila, além de ter  cuidado com a lavagem das roupas, prefer as de tecidos mais naturais e não usar roupas suadas.


- Como alternativas mais naturais, pode-se usar o leite de magnésia (com acréscimo de bicarbonato de sódio) ou compressas de chá preto.

 
- Se mesmo assim for necessário uso de desodorantes, lembre-se que os aerossóis podem ser usados APENAS a partir dos 12 anos, e os demais evitados sempre que possível antes dos 8 anos. Além disso, sempre devemos nos atentar a composição dos desodorantes, evitando aqueles que contêm produtos como alumínio, triclosan, álcool e parabenos. 


   Para mais dúvidas e informações, não deixe de agendar sua consulta!

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Filtro solar
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Puberdade Precoce
Obsidade infantil
Cólica
Crescimento
Pandemi e infânci
Isolamento
Amamentação
sono do bebe
hipotireoidismo
Aliemtação complementar
Febre
Transporte
Vacinação
Diabetes
Bate cabeça
Lavar o nariz
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Pirajuí - SP

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